Post Mortem (em latim: depois da morte) é um costume mórbido do Século XIX, onde tiravam fotos após a morte de alguém.
Surgiu na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem um cadáver de uma pessoa conhecida, ou um parente, para guardar como recordação.
Fotografias naquela época era um grande luxo, devido ao alto custo para produzi-las e também devido à pouca quantidade de câmeras fotográficas e profissionais disponíveis.
Criar álbuns com fotos dos familiares e amigos mortos, era uma espécie de negação da morte e de homenagem, ao mesmo tempo que as fotografias tornavam-se recordações guardadas pela família para se lembrar daqueles que se foram.
Fotografias naquela época era um grande luxo, devido ao alto custo para produzi-las e também devido à pouca quantidade de câmeras fotográficas e profissionais disponíveis.
Criar álbuns com fotos dos familiares e amigos mortos, era uma espécie de negação da morte e de homenagem, ao mesmo tempo que as fotografias tornavam-se recordações guardadas pela família para se lembrar daqueles que se foram.
Obs.:
Fotos "Post Mortem" se diferem de fotos tiradas de cadáveres após acidentes ou em decomposição, pois o intuito das fotografias Post Mortem é a "arte" por trás das montagens, havia finalidades apenas sentimentais, e não de impressionismo como as fotografias tiradas por repórteres ou curiosos.
Fotos "Post Mortem" se diferem de fotos tiradas de cadáveres após acidentes ou em decomposição, pois o intuito das fotografias Post Mortem é a "arte" por trás das montagens, havia finalidades apenas sentimentais, e não de impressionismo como as fotografias tiradas por repórteres ou curiosos.
Com o corpo em estado "fresco", eram criados verdadeiros cenários elaborados com composições muitas vezes complexas de estúdio, o importante era fazer parecer que os falecidos estivessem dormindo ou em posições de pessoas "vivas" e algumas fotos eram coloridas artificialmente nas partes das bochechas para dar um tom de vida aos cadáveres.
Em alguns casos, após algum tempo do falecimento da pessoa, onde ocorria o "rigor mortis" endurecimento do corpo), era necessário inventar situações complicadas para a foto ficar natural, envolvendo a instalação de calços sob cadeiras e inclinar a câmera fotográfica para que a cena se ajustasse a posição fixa do cadáver, também eram colocadas estacas de madeira por dentro das roupas para a pessoa ficar de pé.
Repare o pé da estaca atrás do homem. |
Era comum fotos com grupos de mortos e também de pessoas vivas sentadas
fazendo poses com os cadáveres, eles eram maquiados e colocados em
posições parecendo estarem vivos, como: em pé ao lado de familiares,
sentados com pernas cruzadas em sofás, lendo livros, abraçando um ente
querido, ou outra pose que fosse normal para quem estivesse vivo.
Foto de 1865 |
A menina do meio está morta, repare que atrás dela há uma estaca de madeira, seus olhos também foram pintados. |
4 comentários:
Realmente, além do pé da estaca, nota-se um volume na cintura ou quadril da peça que apoia o corpo.
Boa observação, Sandra, a roupa dele está até desajeitada. hehehe
Obrigada pela participação, fique à vontade para comentar.
Abraços.
impressionante , parabens pelo arquivo
Eu já sabia desse habito um tanto morbido do século. XIX, mas não sabia de detalhes. Está muito rico em informações e contexto. Parabéns!
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