Rigor mortis, do latim “rigidez cadavérica”.
É causado por uma mudança química nos músculos, causando aos membros do
cadáver um endurecimento (“rigor”) e impossibilidade de mexê-los ou
manipulá-los. Tipicamente o rigor acontece várias horas após a morte e
volta ao normal espontaneamente depois de dois dias, apesar do tempo de
início e duração depender da temperatura ambiente. Digamos que o cadáver
esteja numa temperatura amena, então o rigor mortis começaria entre 3 e
4 horas post-mortem (depois da morte), com total efeito do rigor em
aproximadamente 12 horas, e finalmente o relaxamento em aproximadamente
36 horas. Ou seja, dois dias depois o corpo volta ao normal.
A causa bioquímica do rigor mortis é a hidrólise do ATP no tecido
muscular, a fonte de energia química necessária para o movimento.
Moléculas de miosina derivados do ATP se tornam permanentemente
aderentes aos filamentos e os músculos tornam-se rígidos. A circulação
sanguínea cessa, assim como o transporte do oxigênio e retirada dos
produtos do metabolismo. Os sistemas enzimáticos continuam funcionando
após algum tempo da morte. Assim, a glicólise continua de forma
anaeróbica, gerando ácido láctico, que produz abaixamento do pH. Neste momento, actina e miosina, unem-se formando actomiosina, que contrai fortemente o músculo.
Fotos Post Mortem:
Ocorrido o Rigor mortis, era colocado estacas atrás do corpo (por dentro da roupa) para o falecido ficar em pé.
Clique nas imagens para ampliar.
Pé da estaca visivelmente atrás do homem. |
Atrás da perna esquerda da menina vemos a estaca. |
A menina que está de pé está morta. |
O menino está morto. |
Os créditos desta matéria vai para o site Noite Sinistra, você pode conferir os outros sinais da morte clicando aqui.
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